O "Silicon Valley" tem sido cada vez mais visto como o epicentro da revolução dos automóveis autónomos, mas um estudo recente mostra que quem está na frente na "corrida" para tornar esta tecnologia realidade são os fabricantes automóveis tradicionais…

O estudo, realizado pela "Navigant", analisou 18 empresas e teve por base todos os processos e áreas das fabricantes em causa, desde a estratégia pra o futuro até à capacidade de produção. No topo da "montanha" aparece a General Motors e a Ford. Recorde-se que a marca da oval azul já tem veículos autónomos de nível 4 em testes percebemos o porquê desta liderança.

Este estudo dividiu os fabricantes automóveis e os desenvolvedores de tecnologia autónoma em quatro grupos diferentes: Líderes, candidatos, desafiadores e seguidores, sendo que o "ranking" foi feito com base na execução e na estratégia.

Tal como referimos acima, GM e Ford lidera este "ranking", muito por culpa do enorme investimento que fizeram nos últimos anos no que a condução autónoma diz respeito. Logo de seguida aparecem a Aliança Renault/Nissan e a Daimler (onde se inclui a Mercedes).



A maior novidade prende-se com o facto da gigante tecnológica Google, aqui representada pela Waymo, e a Tesla, que tem no seu sistema "Autopilot" um dos maiores cartões de visita, estarem no meio do chamado grupo dos "candidatos", um "degrau" abaixo dos líderes.

Ainda assim, a maior desilusão deste estudo é a Uber, que ultimamente apostado fortemente no desenvolvimento de tecnologia de condução autónoma. Ainda assim, não podemos considerar este desfecho uma novidade completa, já que este estudo mostra aquilo que já todos sabíamos: construir a tecnologia e o "hardware" necessários para fazer avançar a "corrida" ao automóvel autónomo é difícil e dispendioso, pelo que é sem surpresa que vemos os construtores tradicionais (que sabem melhor do que ningue´m como fazer um automóvel) assumirem a liderança.